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sábado, 4 de abril de 2009

Dieese e centrais sindicais analisam cenários e impactos


Crise e negociação coletiva na roda de debate

O debate foi ministrado, pela supervisora técnica do Dieese da Bahia, Ana Georgina que apresentou um histórico da crise, focalizando sobre seus possíveis desdobramentos em 2009 e mostrando o impacto que vai trazer para os trabalhadores no âmbito da negociação.

“É muito importante discutir a crise financeira sob a ótica do trabalhador, para que eles adquiram mais conhecimento sobre a real situação para enfrentar melhor esse momento, além de ter mais instrumentos de defesa durante as negociações salariais”, salientou Ana Georgina.
Depois de apresentar todo panorama da crise, a técnica do Dieese elencou os principais desafios para o movimento sindical em 2009, dentre os quais: garantia de políticas de valorização do salário mínimo; redução da taxa básica de juros e das taxas de empréstimo; expansão do investimento público priorizando setores com forte impacto social, entre outros.
Sobre as negociações coletivas, Georgina frisou que o maior desafio será o governo federal cumprir com os acordos salariais. “É preocupante ouvir o presidente da república dizendo que não é hora do trabalhador pedir aumento salarial”, pontuou a palestrante. Outros desafios no âmbito da negociação, segundo ela, é a adoção das convenções 151 e 158 da OIT e a proibição das formas precárias de contratação. Em seguida,alguns trabalhadores participantes fizeram intervenções, ora com perguntas para palestrante, ora com contribuições e elogios para o debate. Muitos deles expressavam a atual situação de sua categoria diante da crise.
Para o representante do Sindicato dos Trabalhadores da Borracha, Gilson de Goz, a atividade contribuiu para esclarecer a crise para os trabalhadores. “Nossa categoria já sente os impactos com as demissões. O debate fez nós entendermos melhor, como tem sido a crise do ponto de vista técnico e reafirmar que aquilo que agente percebe na porta da fabrica e dentro dos setores não passa de falácia. Nos fez perceber que temos razão naquilo que defendemos que é nossos empregos”, comentou. As entidades presentes destacaram a importância de reunir o movimento sindical, deixando de lado as diferenças, para juntar forças no combate da crise financeira pela mesma causa: defender os trabalhadores e seus empregos.
O presidente da CUT-PE, Sérgio Goiana, ressaltou a necessidade do debate para a classe trabalhadora. “Nós do movimento sindical, mesmo com nossas diferenças de posições devemos nos unir para vencer os obstáculos do capitalismo. Devemos lutar pela redução da taxa de juros, pela reforma agrária e por muitas outras políticas públicas que favoreçam o trabalhador”, enfatizou. A próxima Jornada Nacional de Debates está prevista para ser realizada no próximo mês de agosto.

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